domingo, 7 de dezembro de 2008

Armando a barraca

ARMANDO A BARRACA (Por Dagô Teodoro)

Quando chega a época do carnaval há pessoas que vão à praia com a intenção de caírem na folia durante os três dias sem parar, e fazer muito sexo, aliás, esse item não dispenso. No entanto, prefiro isolar-me no meio do mato. A turma do escritório havia combinado passar os três dias de folia em Búzios. Convidaram-me, mas por estar sem namorado imediatamente recusei. Programei outro roteiro: Primeiro cair na estrada com a minha Harley Davidson. Depois acampar na chapada Diamantina curtindo apenas a natureza e minha solidão. Arrumei minhas tralhas: violão, sungas, repelente, barraca, lanterna, muito macarrão instantâneo e um arsenal de camisinhas. Afinal, a gente tem que estar preparado para qualquer situação. Coloquei tudo na garupa da minha moto e saí curtindo a estrada, minha máquina e o vento no meu rosto. Fiz itinerários alternativos pra conhecer lugares diferentes. Quando estava próximo ao parque nacional da Diamantina deparei-me com uma cachoeira linda que me convidava para um mergulho. Desci da moto, como não vi ninguém em volta fiquei nu e me joguei na água. Estava uma delícia! Fiquei um tempão curtindo aquela delicia de lugar. Quando decidi sair da água tive uma surpresa. Ouvi um farfalhar numa moita próxima e gritei: Quem está aí? Ninguém respondeu. Mesmo com um baita medo. Criei coragem e segui em direção a moita. Qual não foi minha surpresa. Havia alguém atrás do arbusto. Quem é você? Perguntei apavorado. Givanildo seu criado, respondeu uma voz máscula. Era um garoto, negro, metido numa bermuda e uma regata colada junto ao tórax que insinuavam um corpo definido e muito gostoso, com os olhos muito arregalados, demonstrando estar mais assustado do que eu. Ele saiu da moita meio acabrunhado. Vi a moto, achei bonita e cheguei perto pra ver melhor, disse o rapaz todo sem jeito. Meu nome é Dagoberto, estava de passagem quando resolvi dar um mergulho. Só então é que me lembrei de que estava pelado. Na hora quis esconder minha genitália com as mãos, mas ao perceber o olhar malicioso e um sorriso maroto daquele deus de ébano do cerrado, pensei: É hoje que eu tiro a barriga da miséria! Dirigi-me em direção a moto vagarosamente, empinando bem meu rabão. Abri a mochila, peguei uma sunga e a vesti calmamente. Ao mesmo tempo em que estava com medo, percebi que ele me olhava com desejo. Estou certo que era desejo, afinal não sou de se jogar fora, tenho 35 anos, mas malho todos os dias e por isso estou em boa forma. Resolvi arriscar. Quantos anos você tem? Dezoito. Não acreditei. Aparentava ter uns dezesseis ou menos, mas o seu olhar, dizia que gostava de enrabar uma bela bunda de macho. Você conhece algum lugar onde se possa pernoitar por aqui? O camping está próximo. Se quiser te levo até lá. Tive certeza de que a noite prometia. Montamos na moto e ele entrelaçou aqueles braços longos e fortes em minha cintura. À medida que eu acelerava a minha máquina ele me abraçava com mais força e se apoiava em minhas costas pra que eu pudesse sentir o volume da sua tora. Ao sussurrar o caminho junto ao meu ouvido, podia sentir o calor gostoso do corpo dele e aquilo me deixa zonzo de tesão. Ao chegarmos ao camping, Givanildo me ajudou a montar a barraca e a acender o fogo. Enquanto isso eu colocava a água para ferver e começava a preparar o macarrão. O cheirinho do macarrão instantâneo estava de abrir o apetite o que fez parecer a mais fina das iguarias. Durante o jantar ao redor da fogueira nossos olhares se cruzavam de relance, então sorríamos um para o outro meio sem jeito. As labaredas valorizaram ainda mais os atributos de Givanildo, que naquele momento, já faziam meus hormônios pipocarem dentro de mim. O que me preocupava ainda era a possibilidade de ele ser menor de idade. Fiquei tranqüilo quando me mostrou o R. G. De fato ele tinha dezoito anos. Givanildo me contou que era funcionário do parque e aquela noite estava de folga. Sei tocar violão e te garanto que toco muito bem. Novamente não acreditei, mas assim que levou os dedos nas cordas e soaram os primeiros acordes, percebi que estava diante de um violeiro de verdade. Ele tocou modas de viola com uma paixão e sensibilidade que eu nunca tinha ouvido igual. Depois me pediu para que eu tocasse alguma coisa para ele. Disse-lhe que mal sabia segurar num violão. Dedilhava de vez em quando pra afugentar o tédio de uma vida solitária num apartamento na cidade grande. Eu te ensino. Percebi que era a desculpa que faltava para que ele ficasse mais uma vez com o seu corpo colado ao meu. Com todo jeito se posicionou por trás de mim me abraçando. Levou minhas mãos às cordas e levemente inclinou a cabeça no meu ombro, enquanto sussurrava as instruções com uma voz máscula e cálida. Lentamente fui virando meu rosto em direção ao dele, e um beijo terno e doce nos envolveu. Depois sua boca foi descendo pelo meu pescoço, até chegar ao meu peitoril, fazendo movimentos circulares roçou levemente a ponta da língua no biquinho dos meus mamilos. Gemi de prazer! Meu pau latejava dentro da sunga e meu cuzinho piscava de tanto tesão. Supliquei para que aquela boca aplacasse meu fogo. Givanildo não se fez de rogado e obedeceu. Ficou de pé, abaixou a bermuda e me ordenou que ficasse de joelhos de frente para aquela jeba de ébano. Vi o tamanho da ferramenta, era colossal, mas encarei, ou melhor, abocanhei aquele pintão. Deu-se início a felação mais gostosa que já fiz. Agora deitados sobre a relva, enquanto eu sorvia aquele pauzão, ele lambia meu cuzinho e com a mão bem aberta batia com força em minha bunda, lambia meu saco, chupava meu cacete e mordiscava os meus mamilos, tudo ao mesmo tempo. Fiquei fora de mim que nem percebi que estava na posição de frango assado, então sua língua roçou meu botãozinho rosado e depilado me enlouquecendo ainda mais. A língua do negão era tão poderosa que bastou para eu gozar no seu rosto. Mas a noite estava apenas começando. Depois que ele havia me deixado todo molhadinho. Num jeito cafajeste me ordenou para que eu ficasse de quatro. Ainda tive forças para colocar a camisinha naquele monumento, diga-se de passagem, foi uma brincadeira à parte. Minha bunda gritava por aquela rola preta, quando aquela caceta deu a primeira estocada no meu cuzinho, gemi de prazer. Ao perceber isso, Givanildo meteu o bambu. Gulosamente meu cu engoliu aquela rola de ébano e Givanildo me enrabou com fúria. Sob a luz das estrelas, uivava para lua e pedia para aquele negão me maltratar sem dó. Como aquele garoto era insaciável e que disposição! Posso dizer que naquela noite combati, um bom combate. Ele me fodeu de todas as maneiras. Até que por fim gozou me dando um banho de leite. Exaustos nos deixamos cair sobre a relva da chapada, antes de adormecermos ainda trocamos um beijo ávido e demorado. Ficamos juntos durante todo o feriado. Garanto a vocês que nosso romance não terminou na quarta-feira de cinzas. Quando posso, vou visitá-lo lá chapada, ou às vezes ele vem a São Paulo. Mas o bom é que continuamos fazendo as mais ardentes loucuras na cama e fora dela também, mas isso é outra história...

Um comentário:

Karen Kipnis disse...

Parabéns, Dagô: seu blog promete!!!
Use-o com muita saúde e criatividade.
Beijo da
Karen ( Escrevivendo Museu da Língua Portuguesa)